sexta-feira, 15 de maio de 2015

PINTURAS RUPESTRES

PINTURAS RUPESTRES

(obs. algumas imagens não carregaram na hora de converter para jpg)





















ENSINO DE ARTE: NEOCLASSICISMO E ROMANTISMO

ENSINO DE ARTE: NEOCLASSICISMO E ROMANTISMO
1. RESENHA CRÍTICA DOS PLANOS DE AULA: NEOCLASSICISMO, ROMANTISMO E REALISMO.

1.1 Neoclassicismo
O plano de aula de Valéria Peixoto de Alencar, que aborda o Neoclássico, resume-se na contextualização histórica deste período, usando a leitura dos textos: Missão Artística Francesa  e Arte Acadêmica. Esses textos centralizam o começo do movimento Neoclassicista no Brasil.
Podemos destacar dois pontos positivos neste plano de aula: um é que a partir da leitura do texto Missão Artística Francesa  o aluno poderá entender a chegada da missão artística francesa, no Brasil, assim conhecendo mais sobre os principais pintores dessa missão, dentre eles, Nicolas-Antonine Taunay e Jean-Baptiste Debret. Outro ponto positivo é a leitura de imagens de diversos autores do neoclassicismo, assim não deixando o aluno preso a um só autor, proporcionando aos alunos observarem por meio da leitura de imagens as principais características de alguns pintores neoclássicos.
O aluno poderá verificar que suas obras mostram paisagens, cenas cotidianas, a cultura, o povo brasileiro, a idealização do índio, oportunizando, assim, a visualização e a fixação dos conteúdos pelos alunos, além disso, o plano propõe a produção de desenhos sobre temas estudados no neoclassicismo, não restringindo o fazer artístico à releitura da obra e, sim, oportunizando aos alunos a aplicação dos recursos de linguagem, as técnicas existentes e a invenção de outras formas de trabalhar, assim sendo, estimulando o aluno a produzir suas próprias imagens.
Pode notar-se que o plano de aula contempla os três eixos norteadores do tripé educacional: contextualização histórica, a leitura de imagens e o fazer artístico.
Único ponto negativo que encontrei é que somente alguns trabalhos serão expostos na exposição sugerida no plano de aula. Seria muito importante que todos os trabalhos fossem expostos e comentados, valorizando a produção de todos e não validando apenas a produção artística de um aluno.

1.2 Romantismo e Realismo
O plano de aula Romantismo e Realismo: comparando estilos, notamos que o contexto em que as obras se inserem foi estudado por meio dos textos sobre Romantismo e Realismo, respeitando a necessidade de estudar o contexto em que a obra se insere, e a partir dessa leitura, construir os próprios conhecimentos e perceber as semelhanças e diferenças dos movimentos estudados. Assim, o plano de aula ajuda na ampliação do saber sobre a história da arte de forma comparativa, o que torna mais claro para os alunos as características dos movimentos em questão, não valorizando um movimento em detrimento de outro.
No que diz respeito aos pontos negativos, percebe-se que o plano de aula enfatiza mais a teoria, não havendo momento de vivencia do aluno, ou seja, o fazer artístico pelo aluno.

2. SUGESTÕES DE METODOLOGIAS
2.1 Plano de Aula 1
Uma metodologia diferente para as aulas seria divertido trazer um pouco do ambiente neoclássico para sala de aula por meio de músicas do período, imagens fixadas nas paredes para introduzir o tema. Além disso, aluno poderia elaborar um texto escrito, por exemplo, um poema, uma letra de canção, etc. de uma das obras analisada, para que ele possa comunicar os possíveis sentidos que conseguiu captar desse processo vivido.
2.2 Plano de Aula 2
A partir da analise do plano de aula Romantismo e Realismo: comparando estilos, seria interessante usar  como introdução ao tema a utilização de outros suportes como cenas de filmes românticos, poesias, e músicas românticas contemporâneas, em seguida, criando momentos para que os alunos possam expor suas sensações e, a partir dessas sensações, que eles percebam as características desse movimento, como, subjetivismo, nacionalismo, entre outras.

3. ANEXOS

3.1 Plano de Aula 1 - Neoclassicismo

Objetivos
1. Entender o conceito de neoclássico, contextualizando-o.
2. Conhecer os principais artistas neoclássicos no Brasil.
3. Elaborar uma exposição.
Comentários:
  O neoclassicismo chegou ao Brasil juntamente com a Missão artística francesa, grupo de artistas convidados por dom João 6º para fundar uma academia de artes no Rio de Janeiro, a Academia de Belas Artes.
  O estilo neoclássico é assim denominado, pois busca na estética da antiguidade clássica referências e inspiração.
  Debret, um dos artistas da Missão, foi o primeiro organizador de uma exposição de arte no Brasil.
Material:
1. Os textos Missão Artística Francesa e Arte acadêmica do site Educação podem servir para iniciar os estudos.
2. Guache, pincéis, papel, copos descartáveis, forminhas de gelo, um pedaço de tecido para limpar os pincéis, cartolina e fita adesiva dupla face.
Estratégias:
1. Leitura e interpretação do texto.
2. Leitura de imagens, as do texto e outras que o professor tiver.
3. A partir dos temas recorrentes do neoclassicismo, propor aos alunos que façam desenhos com guache.
4. Seleção coletiva dos desenhos que irão para a exposição.
Produto final
Exposição:
Selecionados os desenhos, há que se fazer molduras com a cartolina. Dividir a sala em grupos:
Grupo A - curadoria: escolher o(s) local (is) para a exposição e a ordem dos trabalhos, justificando as escolhas.
Grupo B - montagem: emoldurar os desenhos e fixá-los, assim como fixar as etiquetas e o texto de parede se houver.
Grupo C - comunicação visual: legendas (etiquetas) e texto de parede (que pode ser substituído por um material impresso a ser distribuído).
Sugestões
Caso haja construções em estilo neoclássico em sua cidade, os alunos poderão visitá-las e elaborar os desenhos. Visitar museus ou exposições que estiverem ocorrendo na sua cidade para que os alunos vejam a maneira de organizar uma exposição, colocar as referências das obras de arte etc.

3.2 Plano de Aula 2 - Romantismo e Realismo: comparando estilos
Objetivos
1. Estudar as características dos movimentos romântico e realista.
2. Fazer leituras comparativas de obras de arte.
Comentários:
  Fazer um trabalho de leitura de obra de arte requer muito mais a escuta do que a fala do professor. Deixe que seus alunos falem o que percebem, sentem e associam ao observarem as obras de arte. Escute-os com atenção e você perceberá que eles próprios irão visualizar as características da pintura.
  A analise comparativa deve ser cuidadosa, pois a intenção não é "achar" um estilo melhor que o outro, e sim perceber as diferenças e semelhanças entre os movimentos.
Material:
  Os textos  Romantismo do site educação são um bom começo para se estudar as características dos dois estilos. Imagens de obras românticas e realistas, selecionadas pelo professor, também podem ser comparadas.
Estratégias:
1. Leitura das imagens que estão nos textos e de outras que o professor tenha.
2. Leitura e interpretação dos textos.
3. Leitura e análise comparativa das obras.
Atividades:
  O professor pode levar para a sala de aula, por exemplo, dois retratos, um de cada estilo, e fazer a leitura das obras uma de cada vez. A seguir, com uma imagem ao lado da outra, questionar os alunos sobre as diferenças e semelhanças entre os retratos em relação às cores utilizadas, aos efeitos de luz e sombra, às expressões dos rostos (parecem felizes, tristes, sérios etc.), e assim por diante. Repetir o exercício com outros temas: paisagens, cenas históricas.
4. REFERENCIAS

SÍMBOLOS DA EDUCAÇÃO

SÍMBOLOS DA EDUCAÇÃO
CARTILHAS
Sem duvida o que marcou em minha época foi o uso das cartilhas para a alfabetização. Hoje em dia, elas se encontram extintas, pois elas deram lugar aos livros didáticos, ainda se usa de certa forma um pouco da didática empregada naqueles livros, mas a meu ver algo menos eficaz.
Conforme destaca Stamatto (1998), a cartilha, manuais escolares empregados na alfabetização e na aprendizagem da leitura, ficou conhecida no Brasil, desde a época colonial. Então se nota que passou um longo período usando-se cartilhas para alfabetização.
Em minha época a cartilha “Viva Vida” das autoras Angiolina D. Bragança e Isabella P. de Melo Carpaneda. Com a cartilha era possível se familiarizar com o alfabeto usando com a ajuda de figuras e personagens. Era através das imagens que as crianças podiam ligar o som de tal letra com aquela imagem que era vista. Sem duvida a cartilha marcou e fez bem para aquela época porque era de fácil compressão para uma época que não se tinha ajuda de nenhum tipo de tecnologia que se tem hoje em dia.
Em uma época sem todas as modernidade e facilidade que a internet e outras tecnologias proporcionam atualmente e o qual facilidade o aprendizado das crianças hoje em dia, as cartilhas se utilizavam de formas simples para tentar da forma mais fácil possível ter a mesma funções que as tecnologias.







REFERENCIAS
“Viva Vida” das autoras Angiolina D. Bragança e Isabella P. de Melo Carpaneda- FTD/ 1996

EDUCAÇÃO NA MODERNIDADE


EDUCAÇÃO DA MODERNIDADE


ESCOLA NA MODERNIDADE
Foi o Renascimento que marcou o inicio da época moderna. A modernidade foi fruto de uma revolução de muitos lados: econômica, politica, social, ideológica, geográfica e pedagógica.
No sentido econômico, o rompimento do modelo feudalista e o aparecimento do capitalista tiveram inicio no período moderno. Junto do capitalismo vieram muitas mudanças, como os no espaço politico que guiaram o aparecimento do Estado Nacional Moderno, que é definido com a repartição do poder nas instituições. A modernidade ainda introduziu uma nova classe no plano social, a burguesia, o qual junto da criação do estado nacional explicam as grandes transformações politicas, econômicas e culturais.
Na modernidade o indivíduo deveria ser instruído de acordo com o Estado, no entanto com um acréscimo que é a emancipação do sujeito, criando um senso ativo e crítico. O objetivo é de que o aluno desenvolva suas próprias qualidades, assim aprendendo com seus próprios olhos, adquirindo conhecimento sobre si e para si através da crítica e do questionamento. A fim de levar o homem a conhecer suas raízes históricas e a de seu mapa nacional, foram impostas a educação os ensinos de história e geografia.
Os objetivos da educação moderna entram em conflito por seus interesses opostos, que são: de um lado a formação do homem para o Estado, e de outro a formação do homem singular. São opostos porque se o homem tem senso crítico e individual ele começa a questionar sobre as leis do Estado e sobre o que ele deseja para sua vida, sendo que o Estado impõe o papel que cada um deve ocupar na sociedade.




REFERENCIAS
CORRÊA, R. A; KRATANOV, S. V. Fundamentos Históricos e Filosóficos da Educação. Batatais:
Claretiano, 2013. Unidade 3 – Educação na Modernidade.

ARTE E CONCEITO


     ARTE E CONCEITO

      1. INTRODUÇÃO
O objetivo central deste trabalho é enfatizar a criação uma obra crítica, fazendo assim com que possamos exercitar o processo de criação e colocando em pratica nossas ideias  .
      2.  FORMULAÇÃO CONCEITUAL
Tive a ideia de fazer a escada de livros com um globo no topo por achar que a educação e a leitura é algo essencial nas conquista de cada um.
      3.  A ESCADA DO APRENDER
A educação é de fato um dos melhores investimentos a ser feito porque o que transforma pessoas em vencedoras é a vontade e facilidade de aprender. De fato nem sempre uma faculdade e um titulo conquistado por ela será garantia do sucesso.
Nomes como Bill Gates e Steve Jobs são exemplos de pessoas que não se formaram, mas conseguiram alcançar grande vitorias. Isso é verdade, mas ambos e muitas outras pessoas que consegue o mesmo feito fora de uma universidade se empenham muito em aprender.
Então, conquistar grandes vitorias esta ligada ao aprendizado. A recompensa vira desde que exista o mais importante: a vontade e o comprometimento em realmente aprender e praticar.
Em minha arte conceitual quis representar a busca desse aprendizado, a escada feita de livros representa o caminho que se deve percorrer para se alcançar o sucesso. No topo da escada se encontra o globo de plástico representando o mundo, o mundo que se consegue mudar quando se tem conhecimento, os livros são parte da arte onde se encontra todo o conhecimento.
“Educação não transforma o mundo. Educação muda pessoas. Pessoas muda o mundo.” – Paulo Freire
      4.  IMAGENS DA OBRA






      



        5.  REFERENCIAS

quinta-feira, 14 de maio de 2015

DISSERTAÇÃO

PODER DE PERSUASÃO OU PODER POLITICO 

(corrigido pela professora Maria Alice de Souza)

Não é de hoje que se usa a arte de convencer pela palavra. É notório que umas pessoas se destacam mais do que outras ness[MA1] a arte bem antiga. Assim, pelos [MA2] tempos podemos ver que foram muitos homens e mulheres que se destacaram em diferentes áreas de atuação, se utilizando da arte e do poder da persuasão.
Desde sempre os políticos utilizam dessa arte, já que precisam convencer os eleitores de que eles precisam daquilo que lhe é apresentado. Cada político tem sua maneira particular de persuadir. Percebemos isso em época de eleição, quando se utilizam palanques para fazer seus discursos, utilizam propaganda eleitoras para mais uma vez fazer seus discursos. Muitos utilizam “musiquinhas” ou dancinhas irritantes para tentar persuadir os eleitores, e ainda há aqueles que utilizam da campanha corpo a corpo, quando vão em bairros carentes se fazerem de bonzinhos para provar que são eles os melhores candidatos, que é deles que o povo precisa.
A política é simples, precisamos de políticos honestos com a finalidade de melhorar a qualidade de vida de população. Precisamos de quem trabalhe representando o povo que os elegeram. Mas o que temos são apenas vários políticos que não fazem nem metade das funções que se exige de cada cargo que lhe são concedidos. Mesmo assim os políticos têm de certa forma a finalidade principal de persuadir o eleitor. Mesmo que não seja real, eles tem que fazer com que o povo acredite em seu discurso, mostrar que seu ponto de vista está coerente, que é o correto a ser feito.
Ao longo do tempo o homem vem demarcando territórios, formulando igualdade e desigualdade, libertando e escravizando, apenas utilizando como arma a arte de persuadir. E claro que aqueles que se utilizam dessa arma tão bem se encontram hoje no tão sonhado poder.


 [MA1]Deve-se utilizar “este” e suas flexões para adiantar o que se vai dizer.  Exemplo: Nosso povo sofre com muitos problemas, dentre os quais ESTES: miséria, fome e ignorância.
“Esse” e suas flexões são utilizados para o que já foi dito. Exemplo: Não faço questão de sorvete. Eu poderia viver sem ESSE tipo de iguaria.

 [MA2]A locução “através de” é cognata do verbo “atravessar” e, por isso, apenas deve ser usada no sentido de “passar de um lado a outro”. Exemplo: Maria viu Marcos através da vidraça.
É impróprio o emprego de “através de” com o sentido de “meio”. Nesse caso, pode-se empregar “mediante”, “por intermédio de”, “por meio de” ou “por”. Exemplo: Rosa obteve o cargo de professora por meio de concurso público.

COERÊNCIA E COESÃO

Atividade (correção da professora Maria Alice de Souza)

1) Na Unidade 2 (ZAMPRONEO, 2012), foram tratados texto, coerência e coesão.
A inteligibilidade do texto depende da coerência e da coesão. O texto coerente não apresenta contradição nas ideias expostas. Além disso, deve haver interação entre emissor e receptor, pois, na elaboração/interpretação do texto, é necessário o compartilhamento de conhecimento entre produtor e receptor, o que implica, também, conhecimento de língua e de mundo, inferências, intertextualidade, fatores pragmáticos, interacionais e contextuais.
Por sua vez, a coesão é "a forma como os elementos lingüísticos presentes na superfície textual se interligam, se interconectam, por meio de recursos também lingüísticos, de modo a formar um tecido (‘tessitura’), uma unidade de nível superior à da frase, que dela difere qualitativamente" (KOCH, 2004, p. 35).
Da coesão depende a ligação dos sentidos isolados, para evidenciar a estruturação da sequência superficial do texto, sem perder de vista o todo e a intenção com que se produz esse todo, para constituir finalmente um texto. Baseando-se no exposto e no que você estudou, leia o texto seguinte e responda às perguntas.
A Venda da Felicidade
A era industrial aumentou consideravelmente a produção de bens de consumo. Agora, na era da informática, esse consumo foi até facilitado, através da internet. No quotidiano, o consumismo é estimulado e vendido como felicidade. Seria verdadeira essa relação?
Com as altas taxas de desemprego e a coisificação do homem, a população fica emocionalmente fragilizada. Essa fragilidade é fruto da exclusão social e da concepção de homem como ser descartável. Em uma sociedade com uma cultura descartável, representada pela cultura de massa, o homem também o é. Além de sofrer com estressantes jornadas de trabalho, transporte longo e demorado, o homem também sofre em seu tempo livre. Ele anseia por tempo livre, mas não sabe o que fazer com ele – até o seu tempo livre é alienado.
Esse é o momento oportuno para as campanhas de marketing. Impossibilitado (financeiramente) de se desenvolver pessoalmente através de estudo ou com o uso qualificado de seu tempo livre, o homem passa horas na frente da TV. Assim, o carro representa a liberdade, a cerveja representa a alegria, o remédio representa a paz. As campanhas padronizam os sentimentos e os oferecem personificados em produtos. E ainda estimulam a troca desses mesmos produtos, pouco tempo depois, por outros melhores e mais modernos.
O grande erro das pessoas que se entregam ao consumismo desenfreado sem refletir é que, apesar de inúmeras tentativas, o mal-estar causado pela exclusão social, pela alienação do tempo, não pode ser aliviado pelos produtos consumidos. A felicidade e a realização pessoal não vêm embaladas e prontas para o consumo; são frutos de equilíbrio emocional, autoconhecimento e desenvolvimento pessoal. Características que são alcançadas, gradualmente, no decorrer da vida (adaptado de SOUSA, 2012).
a) O texto é coerente? Por quê?
R: Sim, pois não apresenta contradição de ideias.
b) O texto tem coesão? Por quê? Utilize elementos do texto – substantivos, pronomes, conjunções etc. – para fundamentar sua resposta.
R: O texto tem coesão, já que utiliza elementos de transição e retomada (como: agora, esse consumo, essa fragilidade, esse é o momento, assim, mas, entre outros), termos que retomam passagens anteriores e possibilitam acrescentar outros aspectos.
Observação:
A era industrial aumentou consideravelmente a produção de bens de consumo. Agora, na era da informática, esse consumo (coesão referencial - retoma o termo “consumo”) foi até facilitado, pela internet. No quotidiano, o consumismo é estimulado e vendido como felicidade. Seria verdadeira essa relação? (refere-se à relação consumismo e felicidade).
Com as altas taxas de desemprego e a coisificação do homem, a população fica emocionalmente fragilizada. Essa (coesão referencial - retoma “fragilizada”) fragilidade é fruto da exclusão social e da concepção de homem como ser descartável. Em uma sociedade com uma cultura descartável, representada pela cultura de massa, o homem também o (coesão referencial - retoma “descartável”) é. Além de (coesão sequencial – articulador discursivo) sofrer com estressantes jornadas de trabalho, transporte longo e demorado, o homem também sofre em seu tempo livre. Ele (coesão referencial - retoma “homem”) anseia por tempo livre, mas (coesão sequencial – conjunção adversativa) não sabe o que fazer com ele (coesão referencial - retoma o termo “tempo”)– até o seu (coesão referencial - refere-se a “tempo do homem”) tempo livre é alienado.
Esse (coesão referencial - retoma “tempo livre alienado”) é o momento oportuno para as campanhas de marketing. Impossibilitado (financeiramente) de se desenvolver pessoalmente pelo estudo ou (coesão sequencial – conjunção alternativa) com o uso qualificado de seu tempo livre, o homem passa horas na frente da TV. Assim (coesão sequencial – articulador discursivo), o carro representa a liberdade, a cerveja representa a alegria, o remédio representa a paz. As campanhas padronizam os sentimentos e (coesão sequencial – conjunção aditiva) os oferecem personificados em produtos. E ainda (coesão sequencial – articulador discursivo) estimulam a troca desses mesmos produtos, pouco tempo depois, por outros melhores e mais modernos.
O grande erro das pessoas que (coesão referencial - refere-se a “pessoas”) se entregam ao consumismo desenfreado sem refletir é que, apesar de inúmeras tentativas, o mal-estar causado pela exclusão social, pela alienação do tempo, não pode ser aliviado pelos produtos consumidos. A felicidade e a realização pessoal não vêm embaladas e prontas para o consumo; são frutos de equilíbrio emocional, autoconhecimento e desenvolvimento pessoal. Características que são alcançadas, gradualmente, no decorrer da vida (adaptado de SOUSA, 2012)

2) Na Unidade 3 (ZAMPRONEO, 2012), foram revistas algumas normas gramaticais imprescindíveis à elaboração escorreita de textos.
Conforme o que você aprendeu, resolva os exercícios seguintes.
I– (FUVEST) Complete as frases a seguir com as formas corretas dos verbos indicados entre parênteses.
a) Quando eu reouver os livros, nunca mais os emprestarei. (reaver) ü
b) Os alienados sempre se mantêm-se neutros. (manter-se)
Os alienados sempre se mantêm / se mantiveram neutros. (manter-se) [o advérbio atrai o pronome átono]
c) As provas que contivessem mais erros seriam comentadas. (conter) ü
d) Quando ele compuser uma canção de paz, poderá descansar. (compor) ü
II – "O tráfico de animais silvestres constitui prática ilegal. Para coibir a prática ilegal, as autoridades responsáveis montam barreiras nas estradas, o objetivo dessas barreiras é impedir as tentativas de exportar os animais silvestres." Para tornar o segmento anterior inteiramente correto, é preciso substituir os trechos grifados pelos pronomes correspondentes.
Assinale a alternativa que faz as substituições corretamente.
a) coibir-a – cujo o objetivo – exportá-los.
b) coibir ela – onde o objetivo – exportar-lhes.
c) coibir-na – onde o objetivo – exportá-los.
d) coibi-la – cujo objetivo – exportá-los.
e) coibi-la – que o objetivo – exportar-lhes.
Resposta Correta D ü
III– (IBGE) Assinale a opção incorreta com relação ao emprego do acento indicativo de crase. Justifique sua escolha.
a) O pesquisador deu maior atenção à cidade menos privilegiada.
b) Este resultado estatístico poderia pertencer à qualquer população carente.
c) Mesmo atrasado, o recenseador compareceu à entrevista.
d) A verba aprovada destina-se somente àquela cidade sertaneja.
e) Veranópolis soube unir a atividade à prosperidade.
R: A opção incorreta é a letra B, antes de pronomes indefinidos, com exceção de outras, não se aplica a crase. ü
Conforme a pagina 114 da unidade 3.
IV– (AMAN) "Para meu desapontamento, nasceu um ser raquítico e feio, pesando um quilo."
As vírgulas, na frase anterior transcrita, foram utilizadas, respectivamente, para:
a) Isolar o aposto e separar uma oração subordinada da principal.
b) Marcar o início de uma oração intercalada e separar orações coordenadas assindéticas.
c) Marcar o deslocamento do adjunto adverbial e separar uma oração adjetiva explicativa da principal.
d) Isolar o objeto pleonástico e indicar a elipse da conjunção.
e) Separar uma oração subordinada anteposta à principal e separar uma oração subordinada posposta à principal.
Resposta Correta C ü
V– No período seguinte, coloque o pronome que está entre parênteses em próclise, mesóclise ou ênclise ao verbo destacado. Justifique a colocação pronominal, explicitando as regras.
"As pessoas que, por diversos motivos, sentiram prejudicadas devem ter seus direitos assegurados." (se)
Resposta: próclise.
"As pessoas que, por diversos motivos, se sentiram prejudicadas devem ter seus direitos assegurados."
Justificativa da regra:
B. Pronomes relativos ("que", "quem", "o (s, a, as) qual (is)", "cujo (s, a, as)", "onde", "como", "quanto"), conjunções integrantes ("que", "se"), conjunções subordinativas adverbiais ("quando", "por¬que", "se", "embora", "a fim de que", "à medida que", "como" etc.
Outro caso com conjunção integrante:
• Observe que, com o pronome relativo “que”, empregamos a próclise ao verbo auxiliar da locução verbal:
Carolina disse-me que, apesar do frio, se levantou cedo e lavou toda a roupa.
Observação:
No caso de um pronome pessoal que surja após uma oração intercalada a uma oração subordinada, pode-se usar ênclise (pensando na pausa causada pela intercalação) ou próclise (considerando a oração original e levando em conta que o pronome relativo que atrai o pronome átono).
Veja:
"As pessoas que, por diversos motivos, sentiram-se prejudicadas devem ter seus direitos assegurados." (ênclise) OU 

"As pessoas que, por diversos motivos, se sentiram prejudicadas devem ter seus direitos assegurados." (próclise).